p Um mundo na Ppalma da mão: Um dia de Merda!

sexta-feira, junho 10, 2005

Um dia de Merda!

Tenho que partilhar esta História (desculpa lá André).

Quem já teve uma dor de barriga, sabe como é... esta é uma simples
história que poderia ter acontecido contigo...
Aeroporto de Lisboa, 15h30m
Tenho um pequeno mal-estar causado por uma cólica intestinal, mas nada
que uma urinada e uma cagada não aliviasse.
Mas, atrasado para apanhar o autocarro que me levaria para o
aeroporto, do outro lado da cidade, de onde partiria o voo para
Estocolomo, resolvi segurar as pontas, "afinal de contas, são só uns
15 minutos de viagem. Chegando lá, tenho tempo de sobra para dar uma
mija tranquilo".
O avião só sairia as 16h30m.
Entrando no autocarro, sem sanitários, senti a primeira contracção e
tomei consciência de que a minha gravidez fecal chegara ao nono mês e
que faria um parto de cócoras assim que entrasse no wc do aeroporto.
Virei-me para o meu amigo que me acompanhava e, subtilmente, disse-lhe:
"Fogo, mal posso esperar para chegar na merda do aeroporto porque
preciso largar a farinheira." Nesse momento, senti o cagalhão a
alargar-me a brodas do cú, beliscando as minhas cuecas, mas pus a
força de vontade a trabalhar e segurei a onda. O autocarro nem tinha
começado a andar quando para meu desespero, uma voz disse pelo
altifalante:
"Senhoras e senhores, devido ao muito trânsito, a nossa viagem até ao
aeroporto levará cerca de 1 hora".
Aí o cagalhão ficou maluco querendo sair a qualquer custo! Fiz um
esforço hercúleo para segurar o comboio de merda que estava para
chegar na estação anus a qualquer momento.
Suava em bicas.
O meu amigo percebeu e, como bom amigo que era, aproveitou para gozar comigo.
O alívio provisório veio em forma de bolhas estomacais indicando que,
pelo menos por enquanto, as coisas tinham-se acomodado por ali. uma
onda de frescura rectal inundou o autocarro.
Tentava-me distrair vendo a paisagem mas só conseguia pensar numa casa
de banho, não numa igual à dos sanitários públicos, mas uma com uma
sanita, tão branca e tão limpa que alguém poderia pôr o seu almoço
nela.
E o papel higiénico então: era branco e macio e com textura e perfume
e...oops! Senti um volume almofadado entre o meu traseiro e o assento
do autocarro e percebi consternado que havia cagado.
Um cocó sólido e comprido daqueles que dão orgulho de pai ao seu autor.
Daqueles que dá vontade de ligar para os amigos e parentes e
convidá-los a apreciar, na sanita, tão perfeita obra: daria até para a
expor no CCB! Mas, sem dúvida, não neste caso. Olhei para o meu amigo,
procurando um pouco de solidariedade, e confessei-lhe de modo muito
sério:
"Olha, caguei- me."
Quando o meu amigo parou de rir, uns cinco minutos depois,
aconselhou-me a ficar no centro da cidade, escala que o autocarro
faria pelo meio da viagem, e que me limpasse em algum lugar. Mas
resolvi que ia seguir viagem, pois agora estava tudo sob controlo.
"Que se lixe, limpo-me no aeroporto," - pensei - "pior do que como
estou não fico". Mal o autocarro entrou em movimento, a cólica
recomeçou forte. Arregalei os olhos, segurei-me na cadeira, mas não
pude evitar, e sem muita cerimónia ou anunciação, veio a segunda leva
de merda.
Desta vez como uma pasta morna. Foi merda para tudo que é lado,
borrando, esquentando e lambuzando o cu, cuecas, barra da camisa,
pernas, calças, meias e pés. Logo a seguir, mais uma cólica anunciando
mais merda, agora líquida, das que queimam o fofo do freguês ao sair
rumo à liberdade.
E, no instante seguinte, um peido tipo bufa, que eu nem tentei
segurar... afinal de contas o que era um peidinho para quem já estava
todo cagado. Já o peido seguinte foi do tipo que pesa e eu caguei-me
pela quarta vez. Lembrei-me de um amigo que, certa vez, estava com
tanta caganeira que resolveu pôr um penso higiénico nas cuecas, mas
colocou-o com as linhas adesivas viradas para cima e, quando quis
tirá-lo, levou metade dos pêlos do rabo junto.
Mas era tarde demais para tal artifício absorvente.
Tinha menstruado tanta merda que nem uma bomba de cisterna poderia
ajudar-me a limpar a sujeira. Finalmente cheguei ao aeroporto e,
saindo apressado com passos curtinhos, supliquei ao meu amigo que
apanhasse a minha mala na bagageira do autocarro e a levasse aos
sanitários do aeroporto para que eu pudesse trocar de roupas. Corri
para a casa de banho e entrando de porta em porta, constatei a falta
de papel higiénico em todas as cinco portas.
Olhei para cima e blasfemei:
"Agora chega, Pá?!"
Entrei na última porta, mesmo sem papel, e tirei a roupa toda para
analisar a minha situação (que conclui como sendo o fundo do poço) e
esperar pela mala da salvação, com roupas limpinhas e cheirosas e com
ela uma lufada de dignidade no meu dia. Entretanto, o meu amigo entrou
na casa de banho cheio de pressa... já tinha feito o "check- in" e
disse-me que tinha que ir depressa avisar o voo para esperarem por
nós.
Mandou por cima da porta o cartão de embarque e a minha maleta de mão
e saiu antes de qualquer protesto de minha parte. Ele tinha-se
enganado na mala que eu aguardava e já tinha despachado a mala com
roupas. Na mala de mão só tinha um pullover de lã com gola em bico.
A temperatura em Lisboa nesta altura era de aproximadamente 37 graus.
Desesperado, comecei a analisar quais das minhas roupas seriam, de
algum modo, aproveitáveis.
As minhas cuecas, mandei- as para o lixo.
A camisa era história.
As calças estavam deploráveis, assim como as minhas meias, que mudaram
de cor tingidas pela merda.
Aos meus sapatos dava-lhes nota 3, numa escala de 1 a 10.
Teria que improvisar.
A invenção é filha da necessidade, então transformei uma simples casa
de banho pública numa magnífica máquina de lavar. Virei as calças do
lado avesso, segurei-a pela barra, e mergulhei a parte atingida na
água.
Comecei a dar ao autoclismo até que o grosso da merda se desprendeu.
Estava pronto para embarcar.
Saí do banheiro e atravessei o aeroporto em direcção ao portão de
embarque trajando sapatos sem meias, calças vestidas do avesso e
molhadas da cintura até ao joelho (não exactamente limpas) e o
pullover de gola em bico sem camisa.
Mas caminhava com a dignidade de um lorde.
Embarquei no avião, onde todos os passageiros estavam à espera do
"rapaz que estava na casa de banho" e atravessei todo o corredor até
ao meu assento ao lado do meu amigo que sorria.
A hospedeira aproximou-se e perguntou-me se precisava de algo.
Eu cheguei a pensar em pedir uma gilette para cortar os pulsos ou 130
toalhinhas perfumadas para disfarçar o cheiro de fossa transbordante,
mas decidi não as pedir... e respondi-lhe com uma esforçada cara
angélica:
"Nada, obrigado... eu só queria mesmo era esquecer este dia de MERDA!"
Até na dor e na vergonha é preciso ter estilo.
The end!!
--
André "volt" Oliveira


O "Volt" ao seu melhor estilo!

4 Comments:

Blogger Ppalma said...

Man é preciso tomates ...

lá diz o ditado :
"Lá fora és 1 heroi , cá dentro borras te todo!"

Parece que és o contrário...

sexta-feira, 10 junho, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Saudações PortistA!!! :D então esses mouros?

lol k historia brutal, para o cagão pergunto uma coisa?
Tens o buraco assim tão fudido ou tavas mesmo à raskinha?

Que puta brotal de PosT!

maluko para daki a 2 semanas como é o senhor faz anos, vens cá a cima ao hard-club certo?

sexta-feira, 10 junho, 2005  
Blogger Jorge Gomes said...

Que nojo de história ...
Não podias ter saido do autocarro e ter cagado !?

domingo, 12 junho, 2005  
Blogger Ppalma said...

LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL !!!
LIndo!!!!!!!!!!!!

segunda-feira, 13 junho, 2005  

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